segunda-feira, 3 de junho de 2013

Eu e o meu homem

não somos perfeitos, acho que nem saberíamos ser. Eu e ele não sonhamos viver uma relação cinematográfica, não queremos sequer um final feliz porque não queremos que a nossa história termine. Ele não surgiu na melhor altura, eu nem lhe dei o devido valor quando o conheci. Não fomos apresentados da forma mais romântica, tocámo-nos a primeira vez sem arrepios. Não ouvimos passarinhos pipilar nem nos faltou força nas pernas. Fomos sempre nós, para o bem e para o mal, a fazer o melhor que sabíamos. Eu não achei que isto fosse dar certo, convencida que estava que a vida como a tinha é que era. Palerma. Ele não encontrou em mim tudo o que procurava nem é quem eu procurava. Ele é quem eu preciso e eu sou quem ele escolheu. Ele faz sentido. Faz sentido em minha casa, na casa dos meus pais, no sorriso das minhas sobrinhas, nas conversas com o meu pai, nos passeios com a minha mãe, nas visitas dos meus amigos, no que é tão meu e que eu quero partilhar só com ele. Ele é quem eu vejo sempre ao meu lado, é o colo que me acolhe e aquele onde me sinto protegida. Ele é quem fez valer a pena as segundas chances, é quem merece o meu melhor e eu sinto que isto só cresce, só fica melhor e é o melhor que já vivi. Isto que temos é fruto de pés bem assentes no chão, de um caminho que se faz a dois e de mãos dadas. É assim que me enches de alegrias, como a que sinto ao ver-te tão bem aceite pelos meus, tão à vontade na minha cidade e nos meus lugares que agora também são teus. Aconteça o que acontecer, sabe que juntos somos melhores e conseguimos mais.

3 comentários:

Mafalda disse...

Fanico, às vezes és romântica.

Arisca disse...

SJ, muito raramente :p

м disse...

oh, é assim que vale a pena. Ninguém tem histórias de amor cinematográficas, pelo menos dentro de quatro paredes. às vezes é mais fogo de vista do que outra coisa qualquer. eu cá gosto é de coisas assim, simples, e vividas com o coração.

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